Descansando com Deus

Seis dias se fará trabalho, mas o sétimo dia é o sábado do descanso solene, uma santa convocação; nenhum trabalho fareis; é sábado do Senhor em todas as vossas habitações. -Levítico 23:3

A semana passada falamos sobre o jejum, e em particular falamos sobre o Jejum no dia da expiação. Nesse dia, o 14 do sétimo mês do calendário judio, Deus convidava ao povo pare se congregar ao redor do seu nome. O capítulo 23 do livro de Leviticos apresenta 7 convocações, sete celebrações que Deus deu para o povo de Israel:

1. O Sábado 

2. Páscoa e festa dos pães ázimos 

3. A festa dos primeiros frutos

4. Pentecostes

5. A festa das trombetas

6. O dia da expiação 

7. A festa dos tabernáculos 

E interessante ao ler estes versos, que durante todas estas festas havia de se celebrar com um dia sem trabalho, com um Shabbat.

Os judeus tradicionais, rabinicos ortodoxos tem feito do Sabbat um dia onde observam com muito não fazer nenhum trabalho. Com muito temor não cozinham, não fazem nenhum trabalho creativo, durante a noite não entendem velas. E de admirar como alguns cumprem continuamente com estas regras. Porém, para aqueles que conhecemos o trabalho do nosso Senhor Jesus, sabemos que desafortunadamente eles não verem o que Deus estava a mostrar com estas festas. Nós sabemos que estas festas eram alegorias proféticas do trabalho redentor de Jesus. Estas festas eram uma promessa de Deus de salvar ao seu povo.

Deus tem usado muitas alegorias na Sua palavra para apresentar-nos o Seu plano profético. Alguns dessas passagens bíblicas já tem sido clarificaras no novo testamento. Muitas encontram-se explicadas no livro aos Hebreus. Agora eu gostaria apresentar algumas figuras alegóricas importantes para a pregação de hoje:

1. Alegorias referentes ao Pecado:

-  encontramos por exemplo que Egito e Babilônia são relacionadas como lugares onde o povo foi escravizado. O trabalho forçado é visto como uma consequência do pecado. Egito e Babilônia são apresentadas como lugares onde o povo era escravo do pecado. 

- como já falamos, o peso do trabalho e identificado como uma consequência do pecado. Gênesis 1-3 nos mostra que ao começo Deus deu trabalho a Adão para ele se glorificar sobre as criaturas. Porém depois de desobedecer, a palavra disse que o trabalhoconverteu-se em uma carga pesada para o homem.

- A levedura também é  um símbolo relacionado com o pecado.

2. Símbolos que apontam para Jesus: os sacrifícios e as ofertas que Deus pedia ao povo de Israel fazer.

3. Sabat ou o Sábado: uma promessa de um tempo no qual Deus forneceria com descanso e liberdade.

4. Os primeiros frutos: um símbolo da ressurreição.

Mateus15;7-9. 7 Hipócritas! bem profetizou Isaias a vosso respeito, dizendo: 8 Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim. 9 Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.

Muitos de nós não reconhecemos a verdade que aparece na palavra de Deus. Os lideres religiosos do tempo de Jesus não lograram ver o que Deus apresentou na Sua palavra. Eles compreenderem mal a palavra, e muitas das ações alegóricas que Deus pedia para eles, eles acharam que eram formas de se justificar perante de Deus.

Todos nós temos pecado. Todos nós desobedecemos a Deus, e todos carregamos como escravos com o trabalho do pecado. Como Adão, para nós o pecado é um trabalho escravizante. Mas Gloria a Deus que nele podemos ter acesso ao tempo de descanso. Nele temos a salvação e não precisamos nos justificar. Já nos podemos compreender que Jesus cumpriu com às promessas de Leviticus 23

1. Ele é o fornecedor do nosso Sabbat

2. Ele foi o nosso cordeiro Pascoal é nosso pão de vida, ázimo, sem levedura, sem pecado

3. Ele foi o primeiro fruto da ressurreição e em ele nós também temos acesso à ressurreição 

4. Durante o Seu descanso, recebemos o Espírito Santo

5. Ao final dos tempos somarão as trombetas chamando ao juízo final, mas não tremeremos porque nele temos sido justificados

6. No dia do Juízo final Ele se apresentará para disser que somos livres de pecado, não escravos

7. E eternamente moraremos no tarbenaculo divino, na Sua presença eternamente.